A noite vinha e, junto com ela, vinha também a ansiedade, a incerteza e as Estrelas. Elas vinham devagar, teimando contra a própria gravidade, ao meu encontro. Singelas, suaves, brilhantes. Os olhos se encontravam sem jeito e os sorrisos, cada vez mais sem graça, pediam o encontro das mãos. E assim se fez. As mãos se apertaram, a noite era quente. O brilho dos olhares confundia-me a cabeça, o céu estava mais próximo do que se imaginara. Os corpos celestes, inebriados pelo delicado toque, extravasavam sensações, bailavam tenros acordes, e a harmonia parecia estabelecer-se.
Inexplicavelmente, as Estrelas tinham um brilho tão intenso que a física quântica desconheceria. Essa vivacidade que possuíam me prendia os olhos e me abduzia, deixava-me num transe cíclico, num conflito que fazia meu coração disparar, numa implacável exaltação. Esse êxtase indizível só fazia com que eu as contemplasse mais e mais. Eu suspirava pela sua magnitude absoluta e tinha medo do que aconteceria depois, depois, depois...
Ah, as Estrelas...
Inexplicavelmente, as Estrelas tinham um brilho tão intenso que a física quântica desconheceria. Essa vivacidade que possuíam me prendia os olhos e me abduzia, deixava-me num transe cíclico, num conflito que fazia meu coração disparar, numa implacável exaltação. Esse êxtase indizível só fazia com que eu as contemplasse mais e mais. Eu suspirava pela sua magnitude absoluta e tinha medo do que aconteceria depois, depois, depois...
Ah, as Estrelas...